Sabemos que vivemos em um mundo globalizado e consumista. Não esta mais na moda a meritocracia, o que vale agora é: quem tem mais poder financeiro vale mais.
Infelizmente o acesso à educação de qualidade não perpassa apenas na valorização dos professores na questão financeira. É preciso mostrar as pessoas que a educação tem relação com suas vidas no contexto geral. A arte do dialogo, da construção da paz depende da formação de pensadores. Depende também da paixão dos discentes e docentes, pois sem amor o processo escolariza, mas a educação que transcende o mecanismo da grade curricular não acontece.
O Brasil investe 5.5% do produto interno bruto- PIB na educação, enquanto que os Estados Unidos 10% e a NORUEGA 19% do PIB. Nas escolas os professores ainda são analógicos e as crianças já chegam à escola digitalizadas pelos pais. A escola não acompanhou o ritmo tecnológico, para piorar ainda, alguns órgãos importantes ligados aos governos também não.
Sessenta por cento de nossa população esta na escola publica. Não há nessas escolas: pscologos, psiquiatra e nem assistentes sociais. Nossas crianças são tratadas como iguais e as que não dão conta do programa de ensino acabam entrando na estatística da evasão escolar.
Diretor de escola virou administrador e professor vitima da violência que não começa na escola, mas nas famílias desestruturadas. O câncer da miséria, alcoolismo, drogas e a violência urbana não é um fenômeno natural como muitos dizem e se esquivam da solução.
A ausência do poder na formação básica do pilar da sociedade tem contribuído para que vivamos de estatística de diminuição da violência, aos invés de preservarmos a vida através da profilaxia com investimento de nossos impostos com seriedade para todos aqueles que o pagam. PODE UMA FAMÍLIA DE CINCO PESSOAS VIVER DIGNAMENTE COM 680, OO REAIS, tendo acesso amplo a saúde e emprego, sem saber o que é EDUCAÇÃO?
Sidney Lima
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